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Recebeu a aprovação de Bill Gates: empresa planeja capturar carbono em tijolos de madeira e biomateriais

Poderiam "confinar" o CO2 por mais de 1.000 anos.

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A empresa Graphyte anunciou o desenvolvimento de uma solução revolucionária para a captura e armazenamento de dióxido de carbono (CO2) utilizando blocos fabricados com biomassa. A startup, apoiada por Bill Gates através da Breakthrough Energy Ventures, chama seu método de ‘Carbon Casting’.

Consiste em coletar biomassa, como resíduos de madeira e cascas de culturas, e convertê-la em blocos. Esses blocos são envolvidos por uma barreira impermeável para evitar a decomposição e são armazenados no subsolo, confinando assim o CO2 por mais de mil anos.

O foco da Graphyte é evitar que o CO2 contido na biomassa liberada em aterros seja liberado para a atmosfera. A empresa afirma que seu método permite armazenar CO2 permanentemente a um custo substancialmente menor em comparação com outras abordagens tradicionais.

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Além disso, busca reduzir os custos utilizando biomassa de ‘baixo valor’ que, caso contrário, seria deixada apodrecer. A biomassa utilizada provém de subprodutos que não têm uso alternativo e são armazenados em espaços subterrâneos que podem ser aproveitados para outros fins, como fazendas solares ou terras agrícolas.

A Graphyte afirma que o seu método requer apenas 10% da energia de outros sistemas e tem um custo de produção inferior a US$ 100 por tonelada de CO2 capturado.

A empresa já fechou um acordo com a American Airlines para eliminar 10 mil toneladas de CO2 e espera concluir sua primeira planta piloto em Pine Bluff, Arkansas, em 2024.

A sua proposta despertou interesse num contexto em que a indústria procura soluções para alcançar os objetivos de redução de emissões e neutralidade climática até 2030 e 2050.

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