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A surpreendente distância em que a luz “proibida” é capturada pelo Telescópio Espacial Hubble

Cientistas da NASA e da ESA estão maravilhados ao observar os dados do Hubble sobre esta galáxia distante.

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Astrônomos e astrofísicos observam com detalhes os dados de uma galáxia distante capturada pelo Telescópio Espacial Hubble, da NASA e ESA. Essa formação estelar chama a atenção por possuir um conceito chamado de “luz proibida”, que explicamos recentemente no FayerWayer.

Nesta resenha, vamos falar sobre a surpreendente distância em que esta galáxia se encontra em relação à Terra. E como os instrumentos do Telescópio Espacial Hubble conseguiram registrar dados desta região no universo.

A imagem, publicada em 18 de dezembro pela Agência Espacial Europeia (ESA) no blog oficial do Hubble, mostra a galáxia MCG-01-24-014, localizada a cerca de 275 milhões de anos-luz da Terra, em um retrato frontal com seus braços espirais criando uma forma circular quase perfeita.

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No centro da galáxia encontra-se um núcleo energético brilhante, conhecido como Núcleo Galáctico Ativo (AGN), sendo considerado tecnicamente como uma galáxia Seyfert de tipo 2.

Como você chega a essa distância?

O Telescópio Espacial Hubble utiliza tecnologia avançada e técnicas específicas para capturar imagens de objetos distantes, incluindo galáxias que estão a milhões ou até mesmo bilhões de anos-luz de distância.

O mais importante de tudo é que está localizado em órbita ao redor da Terra, fora da atmosfera terrestre. Isso é crucial porque a atmosfera pode distorcer a luz que chega de objetos astronômicos. Ao estar fora da atmosfera, o Hubble evita esse problema e pode capturar imagens mais nítidas e detalhadas.

Está equipado com uma variedade de instrumentos científicos, como câmeras e espectrógrafos, que podem detectar diferentes comprimentos de onda da luz, desde o ultravioleta até o infravermelho próximo. Isso permite ao Hubble estudar uma ampla gama de fenômenos astronômicos.

Para capturar imagens de objetos extremamente distantes, o Hubble utiliza exposições longas. Durante horas, dias ou até mesmo semanas, a luz é coletada lentamente, permitindo detectar objetos fracos e distantes. Além disso, as imagens podem passar por um processo de empilhamento e melhoria para destacar detalhes e reduzir o ruído.

Embora sua tecnologia seja dos anos 80 (foi lançado em 1990), o Hubble também pode observar em comprimentos de onda fora do espectro visível, como o ultravioleta e o infravermelho próximo. Isso permite aos cientistas estudar características específicas das galáxias, como a formação de estrelas, em regiões que não seriam visíveis na luz visível.

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