É sabido que a pesquisa científica avança a passos gigantescos. Ainda mais desde a adoção e posterior desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA). Por exemplo, pensando em um futuro em que Marte esteja colonizado, a comunidade de estudiosos do Espaço desenvolveu diferentes iniciativas.
Uma delas é um robô inteligente que poderia acelerar a produção de oxigênio no ‘planeta vermelho’, conforme revelado por um estudo recente.
Um robô IA para gerar oxigênio
Cientistas da Universidade de Ciência e Tecnologia da China, em Hefei, utilizaram um robô químico equipado com inteligência artificial (IA) capaz de aprender e executar a síntese de oxigênio a uma velocidade significativamente mais rápida do que os humanos.
Assim, o ‘cérebro químico’ construído com IA analisou meteoritos marcianos, identificou produtos químicos necessários e selecionou catalisadores em apenas dois meses, uma tarefa que levaria 2 mil anos para um ser humano.
De acordo com a pesquisa publicada na revista ‘Nature Synthesis’, os avanços dessa tecnologia poderiam ser aplicados em futuras missões à Lua, destacando assim sua importância para a sobrevivência humana e a colonização do Espaço.
O que acontecerá agora em Marte
De acordo com o Business Insider, esse robô de IA examinou mais de 3,7 milhões de fórmulas até encontrar a combinação correta de elementos que funcionariam como catalisadores no processo de produção de oxigênio.
E isso não é tudo. De acordo com os responsáveis pela pesquisa, o robô IA não apenas selecionou os melhores catalisadores, mas também confirmou a validade de sua teoria, criando um catalisador químico eficaz.
“Em seis semanas, o químico de IA construiu um modelo preditivo aprendendo com quase 30 mil conjuntos de dados teóricos e 243 conjuntos de dados experimentais”, explicaram os autores no estudo.
No entanto, a capacidade da IA de desvendar os mistérios de Marte representa um passo importante em direção ao sonho de habitar o ‘planeta vermelho’, afirmou com esperança Jun Jiang, autor principal da pesquisa, enfatizando mais uma vez a importância desses avanços nos estudos interplanetários.
